Resumo
A pandemia de COVID-19 trouxe profundas e duradouras mudanças à sociedade, incluindo a forma como percebemos e utilizamos nossas casas. A definição de “lar” passou de um mero abrigo para se tornar um refúgio essencial para proteção física e saúde mental. A casa passou a ser um espaço que protege nosso corpo, mas também abriga nossa identidade, memórias e relações interpessoais. É no entendimento desta relação entre a mente e o espaço construído que trabalha o campo da neuro arquitetura, neurociência aplicada ao entendimento de como a mente humana interpreta os estímulos ambientais. Além disso, há um aumento no custo da moradia, um desejo crescente de morar próximo a locais de trabalho e lazer, bem como um aumento no número de pessoas que moram sozinhas. Sendo assim, a proposta deste trabalho é habitação no centro, que demonstre os limites entre o mínimo e o saudável, até que ponto podemos responder as necessidades de redução do espaço sem que isso venha prejudicar a saúde e a privacidade dos usuários.
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