Resumo
A população idosa no Brasil tem aumentado significativamente e há uma necessidade crescente de espaços projetados para atender às suas demandas. A falta de interações sociais durante a pandemia destacou a importância de ambientes inclusivos para melhorar a saúde mental e a qualidade de vida dos idosos. De acordo com o Censo de 2010 e dados do Data Rio, o bairro do Catete, situado no Rio de Janeiro, está dentro da região administrativa com a segunda maior população de idosos da cidade e atualmente já possui mais idosos residentes do que jovens. De posse dessa constatação, o presente trabalho busca, por meio da arquitetura, melhorar a qualidade de vida dessa população que carece de espaços inclusivos, desenvolvendo o projeto arquitetônico para um centro de convivência e residencial para idosos que contém ambientes direcionados à moradia, atividades motoras, cognitivas e sociais. O projeto se baseia na relação entre neurociência-envelhecimento-arquitetura, entendendo o público alvo e suas necessidades, abordando aspectos físicos e psicológicos que interferem no bem-estar e no envelhecimento saudável.
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