• Autor Wilderson de Almeida Moreira
  • Ano 2019/2
  • Localização -22.910664, -43.185095
  • Orientador Alex Lamounier
  • Coorientador Pablo Cesar Benetti
  • Resumo

    A partir do estudo do Plano museológico desenvolvido pela CEV-RIO e o Ministério da Justiça, programa do Museu da Memória e Resistência é divido em 3 partes: RESISTÊNCIA E DEMOCRACIA; MEMÓRIA; e IMPOSIÇÃO DE VERDADES. Além disso, o programa museológico compreende ações de pesquisas, conservação e documentação de acervo do período ditatorial e do edifício, exposições, ações educativas e um memorial. CONCEITO GERADOR: A história do edifício que abrigou por muitas décadas repartições de controle e repressão, aponta que este conceito gerador deve enfatizar os seguintes parâmetros; Os vetores de memória do Departamento de Ordem Social e Política, a partir da musealização dos espaços de repressão e de resistência; Difundir a importância da preservação dos vestígios da memória; Problematizar os distintos caminhos da memória, da repressão e da resistência, enfatizando as estratégias de controle do regime militar; Confrontar as questões relativas à resistência, memória e democracia com os dias atuais. LUGAR: A escolha do lugar de implantação do projeto parte de reflexões sobre a memória do próprio lugar. Segundo Aldo Rossi (1995), “o lugar e o tempo são as primeiras condições para arquitetura e o sentido de tempo se faz presente em toda e qualquer construção.” A citação reafirma a importância de manter acesa a memória do palácio que abrigou a sede do Departamento de Ordem Social e Política do Rio de Janeiro – DOPS/RJ, um dos centros de tortura e prisão do Estado. Ali foram torturadas e presas milhares de pessoas consideradas subversivas pelo Governo. ATMOSFERAS: Com base nos ensinamentos do arquiteto Peter Zumthor, o projeto visa possibilitar a conscientização e favorecer o entendimento reflexivo entre o passado e o presente, através da experimentação de uma atmosfera que remeta ao período da ditadura militar, momentos de repressão, resistência, luta e tortura. Idealizando a partir desses momentos, sensações durante o percurso pelo espaço através dos conceitos do livro “Atmosferas” (2009) de Zumthor.


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