• Autor Robertson de Souza Pinto
  • Ano 2018/2
  • Premiações Ópera Prima - Selecionado/2019
  • Resumo

    O Edifício inserido no conturbado cenário do Centro do Rio de Janeiro, ao lado do icônico Teatro Municipal, entre Cinelândia e o Largo da Carioca, ocupa o local onde três prédios desabaram no ano de 2012.

    É nesse contexto que o projeto enfrenta seus desafios e apresenta uma proposta que abrange a cultura como seu principal objetivo.

    Programa: O programa é agrupado em dois blocos que por sua vez são refletidos diretamente na fachada. Divididos em áreas expositivas de galerias de arte, áreas de pesquisa, aprendizado e administrativa.

    Lâmina: É a espinha dorsal do projeto, onde se localiza toda a circulação vertical e onde o programa se concentra em maior extensão. É dela que sai um pavimento tipo que pode tomar diferentes configurações e onde ficam as salas administrativas, coworkings e salas multiuso.

    Caixa: Um grande vazio de 36 metros de altura dividida em três núcleos expositivos diferentes, proporcionando uma variedade de instalações e curadorias artísticas. Em seu último nível essas galerias se integram com um terraço intermediário com vista para a Baia de Guanabara.

    Térreo e Subsolo: É feita uma fusão dos espaços através de uma escada arquibancada, que por sua vez proporciona uma espécie de anfiteatro, palco de apresentações e exposições artísticas voltadas para a rua e para o café no subsolo.

    A forma: A partir de formas elementares, o edifício ganha grande intensidade formal, lhe conferindo destaque por contraste em meio ao caos visual da região.


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