• Autor Júlia de Carvalho Carreiro
  • Ano 2017/2
  • Orientador Diego Anibal Portas
  • Premiações Arquiteto do Amanhã - IAB/RJ - Menção Honrosa/2018
  • Resumo

    Como poderia uma arquitetura radicalmente abstrata se manifestar como uma forte expressão de uma série de escolhas que não pretende ser espetacular, mas que aspira ativar certa consciência, certo reconhecimento e debate sobre as forças e relações que compõem as dinâmicas da cidade contemporânea? O trabalho se baseia num debate sobre o papel político da forma arquitetônica no desenho da cidade, associando a autonomia do objeto a uma condição de engajamento e de reflexão crítica da cidade, através da dos conflitos criado pelos seus limites. Uma intervenção arquitetônica em larga escala que flutua sobre a multiplicidade de forças que conformam o território metropolitano, absorvendo seus diferentes níveis de conflito e ativando a discussão sobre uma nova monumentalidade, que em vez de mero ícone, sugere uma reafirmação do poder simbólico da cidade sobre a imanência genérica e alienante da urbanização. Essa investigação aterrissa no centro do Rio de Janeiro, reconhecendo sua condição urbana atual de submissão às logicas econômicas de consumo, seu caráter histórico de representação pública e política, e a potencialidade do desenho monumental da Avenida Presidente Vargas como base de investigação de ativação cívica através de uma nova camada temporal de desenho de cidade a partir da forma arquitetônica.


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