o que poderia nos ensinar o famoso bairro da zona sul carioca acerca das nossas abordagens e ações em relação à realidade da cidade existente ? será que ali, entre seus muros e grades, ainda há algo com o que possamos nos relacionar ? será que ali podemos avistar outros modos de projetar mesmo com sua aparência caótica e massiva ? este trabalho busca investigar alguns dispositivos construídos ou propostos para o bairro, após o período da sua consolidação ou desviantes de seu modelo padrão de ocupação, que inventam brechas e formas alternativas de intervenção, mas que ainda se articulam e se acomodam nesse mesmo contexto, seja potencializando ou negando as dinâmicas e as complexidades existentes. foram analisadas 17 situações urbanas, a partir de 4 ações - extrapolar limites, sobrepor camadas, ocupar interstícios, e definir o vazio - categorias essas que não se encerram em si, permitindo atravessamentos e outras formas de leitura, interessados em suas possibilidades de desvios e o que falam sobre a cidade existente e possível. são esses enxertos que nos ensinam possíveis outros modus operandi para a sobrevivência e a reinvenção da imagem, do mito, e do próprio “problema” de Copacabana.