O trabalho pretende discutir a noção de paródia, a partir do que foi formulado por Georges Bataille em seus textos “O nus Solar” (1931) e “O Olho Pineal” (1967), traçando uma relação entre o corpo e a arquitetura a partir da forma, matéria, função e estrutura. Nesse percurso, a noção de suplemento, apresentada por Paul Preciado no Manifesto Contrassexual (2014), atravessa o trabalho para colidir, confundir e atrapalhar as tentativas de chegar a uma definição. Diante da falência da razão, enxertos literários junto com alguns rabiscos tentam dar conta de suprir o leitor, junto a mais de 100 imagens coletadas da internet. O ralo é eleito protagonista do trabalho, na medida que era preciso desdobrar a teoria em algo que fosse inegavelmente arquitetônico, mas é talvez, o mais preciso exemplo de como o universo de significações de um elemento é capaz de contaminar o de outro (e vice-versa), a partir de suas semelhanças formais, materiais e funcionais.