• O crescimento dos edifícios multifamiliares no subúrbio carioca: a padronização dos condomínios e a questão do desempenho termo-energético retornar à pesquisa
  • Autor Julia da Rocha Paula Reyes
  • Ano 2023/2
  • Coorientador Reila Vargas Velasco
  • Resumo

    O Grande Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro, está sofrendo um processo de densificação com novos lançamentos imobiliários. Os condomínios, em sua maioria, possuem fachadas desprovidas de elementos de sombreamento e plantas baixas com pouca ou quase nenhuma permeabilidade aos ventos. Com isso, os usuários habitam residências que podem demandar mais pela climatização artificial, aumentando, consequentemente, a demanda energética. De acordo com o Balanço Energético Nacional de 2022, o setor residencial é responsável por mais de 1/4 do consumo de energia no país. Por isso, é essencial pensar em uma arquitetura que se integra com o clima local, ou seja, uma Arquitetura Bioclimática. Logo, o trabalho tem como objetivo estudar soluções, ainda em etapa projetual, buscando um melhor desempenho termo-energético das unidades habitacionais analisadas. Uma planta de 2 e de 3 quartos do Condomínio Norte Village foram selecionadas para a etapa das simulações computacionais via EnergyPlus, seguindo os métodos descritos pela NBR 15575 (2021) e INI-R (2022). Como resultados, os modelos originais obtiveram desempenho mínimo e classificações “C” (2 quartos) e “D” (3 quartos). Foram observadas melhoras significativas nos modelos com elementos de sombreamento e nos modelos com uso de concreto leve com adição de EPS nas vedações verticais. Porém, o modelo que provou ser o mais eficaz foi com a junção de estratégias, alcançando desempenho superior e classificação “A”.


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