O presente trabalho propõe o estudo dos percursos pessoais e profissionais de arquitetos cujos fundos arquivísticos estão resguardados e compõem o Núcleo de Pesquisa e Documentação da FAU/UFRJ. Foram selecionados três arquitetos que, apesar de sua importância na época, foram pouco mencionados na história da arquitetura brasileira, são eles: ngelo Bruhns, Paulo Candiota e Stélio Alves de Souza. Todos apresentam em comum a formação profissional intitulados engenheiros-arquitetos pela, então, Escola Nacional de Belas Artes, além de atuarem na cidade do Rio de Janeiro em um período de grandes debates no meio da arquitetura carioca, quando o movimento pela criação de um estilo tradicionalista brasileiro era confrontado pelo surgimento da arquitetura modernista e suas ideias inovadoras. Sob a perspectiva da biografia hermenêutica de François Dosse (2015) serão escritas as trajetórias possibilitando um estudo transversal, a partir do cruzamento das fontes e documentos resguardados pelo NPD, a fim de ampliar o quadro de estudo da arquitetura carioca. Para construir tais trajetórias, foram examinados seus fundos nos acervos da UFRJ, pesquisadas ocorrências em periódicos e revistas especializadas da época, além de consulta de artigos, dissertações e teses.