• Autor Miguel de Melo Soares Junior
  • Ano 2022/2
  • Localização -22.513022, -43.93478
  • Orientador Jonas Delecave
  • Resumo

    A Baía de Guanabara apresenta um cotidiano que parece velado ao conhecimento de quem não toca nestas águas: o estuário carioca como uma paisagem da região metropolitana ou como um espaço de transporte, não mostra as condições de cotidiano que é mostrado aos que navegam diariamente pela baía e veem em suas redes de pesca os resultados da Era do Antropoceno. O estudo tem a finalidade principal de tecer um ensaio teórico, metodológico e projetual arquitetônico que construa uma narrativa sobre o cotidiano da Baía de Guanabara vista como casa, acionando como perspectiva os personagens e as histórias que conformam este espaço: os pescadores, as arquiteturas impermanentes, as arquiteturas hipnóticas, os cabos submarinos e o assoreamento com a poluição. Este ensaio teve a premissa de ser desvelado ao longo das pesquisas teóricas e empíricas: através de uma cartografia à deriva, tracei os personagens arquitetônicos para a baía que farão parte do ensaio projetual. É verdade também que com esse estudo, pretendo desvelar uma paisagem desconhecida para mim, além de dar foco (por mínimo que seja) às problemáticas presentes na Baía de Guanabara que se apresenta como casa.


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