• OÁSIS URBANO: ESPAÇOS VERDES COMO UM “RESPIRO” EM ÁREAS ALTAMENTE ADENSADAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - EXPERIÊNCIAS IMERSIVAS NO COMPLEXO DA MARÉ retornar à pesquisa
  • Autor Brunna Aloise Santos
  • Ano 2022/1
  • Localização -22.858057, -43.246719
  • Resumo

    A realidade virtual é um fenômeno através do qual um usuário se sente imerso num ambiente sintético. Essa experiência de imersão pode ser observada ao longo dos séculos, através de diferentes técnicas. No entanto, com o surgimento dos sistemas computacionais e, posteriormente, dos Panoramas digitais, essa imersão foi ainda mais potencializada. Diante disso, é interessante pensar suas aplicações na arquitetura e como essas técnicas, atualmente, podem contribuir não somente para a visualização de um projeto finalizado, mas como para a concepção do mesmo. Através da realidade virtual, se torna possível um maior engajamento dos seus futuros usuários no projeto e, assim, a possibilidade de modificações mais rápidas, entendendo melhor suas necessidades. Assim, o trabalho foca na questão da experiência imersiva através de um passeio virtual, composto por vários Panoramas digitais, de modo a engajar a comunidade na experimentação das intervenções propostas no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Concomitantemente, é abordado a questão da importância dos espaços livres e verdes num contexto de uma cidade adensada, como é o caso da Maré: as áreas verdes são essenciais, principalmente referentes à sua função socioambiental e psicológica. O Complexo da Maré é um local que já conta com projetos que corroboram com a criação de novos espaços verdes e compreendem sua importância, como, por exemplo, o Muda Maré e o Maré Verde. Tais projetos são focados na mobilização e formação dos moradores acerca da justiça ambiental e de pequenas intervenções no local, que podem ser ainda mais potencializadas se somadas à criação de novos espaços livres diante do adensamento urbano exacerbado. Além disso, o processo de reterritorialização que já ocorre no Complexo, corrobora para o gesto de ressignificação de terrenos ociosos para que se tornem espaços verdes mais qualitativos. Desse modo, a proposição de espaços verdes é pujante e o cuidado com as experiências dos usuários frente a esse cenário urbano se torna imprescindível, de maneira que a realidade virtual seja utilizada como um modo de engajar a comunidade e trazer uma imersão sensorial dos futuros usuários nos novos espaços.


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