• Autor Beatriz de Melo Almeida Fonseca
  • Ano 2021/1
  • Resumo

    Com o agravante da Crise Humanitária Mundial, o tema do refúgio se torna ainda mais latente, aqui, desenvolvo uma reestruturação do processo de recepção do indivíduo migrante no país, os inserindo em meio ao Centro do Rio de Janeiro, através da subversão das lacunas do tecido urbano e da reutilização desses Vazios Urbanos de modo a revitalizar a defasada ambiência do centro carioca. Tal processo parte de um estudo teórico que visa reestruturar o próprio sistema de Interiorização do país -criado em 2018 a fim de aliviar a pressão urbana e social das cidades fronteiriças- criando um processo de integração social mais empático, no qual seja possível prover para além do apoio estrutural-financeiro, um apoio emocional que propicie o bem estar e a autonomia do refugiado e que desmistifique ainda o processo de interação com a própria urbe, através do caminhar pela mesma. A ideia é criar um sistema em rede que estimule o caminhar pelo meio urbano para que o refugiado possa criar maior familiaridade com a mesma. Enxerga-se, frente ao atual quadro de crise humanitária, a necessidade de um processo de re-socialização para além do emergencial e provisório, que priorize o bem-estar do refugiado e a construção de sua autonomia e que seja em si, urbanamente favorável e inserido. Muito se perde no reducionismo estatístico da realidade de vida dessas pessoas. Existe, acima de tudo, a necessidade de humanidade.


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