Considerando o ambiente construído capaz de influenciar, consciente ou inconscientemente, os seus usuários e de contribuir com as suas necessidades físicas e mentais, este trabalho consiste em um projeto de unidade de saúde e de cuidados paliativos para a população idosa. Se utilizando dos referenciais teóricos da humanização hospitalar e do Design Baseado em Evidências (EBD) nas suas vinculações com a arquitetura, fundamentando-se em uma relação em que todos os envolvidos no cuidado com a saúde são valorizados durante a concepção arquitetônica do edifício. Por ser de extrema importância o bem-estar físico e psicológico do usuário dentro deste contexto, e, observando de maneira determinante o processo de aumento na expectativa de vida e envelhecimento populacional local e seus rebatimentos nas demandas territoriais, esta unidade proposta terá como foco um programa de estímulo ao envelhecimento ativo e saudável, contemplando no programa projetual práticas integrativas e complementares, que impulsionam a inclusão social e o estímulo cognitivo. Visando assim, ultrapassar a composição técnica/formal utilizada comumente em unidades de saúde ainda no século XXI, que tem como foco a doença e não o usuário, mostrar que a arquitetura pode contribuir de forma significativa para a melhoria na qualidade de vida da população local e pessoas em processo de envelhecimento