• Autor Clarisse Yukiko Otsuka
  • Ano 2020/2
  • Resumo

    Mediante a incompatibilidade entre arquitetura das associações japonesas e suas características e heranças culturais, o trabalho final de graduação concebe o Centro de Integração Nipo-Brasileira, um polo educacional de Integração dos imigrantes e seus descendentes no âmbito estadual, de forma a incitar a manutenção de laços, a conservação da identidade e a ampliação das relações com a pátria anfitriã. Nesse contexto, a edificação foi implantada em um terreno subutilizado na esquina da Av. Beira Mar com a Av. Marechal Câmara, com o intuito de compor o circuito de museus do centro do Rio de Janeiro e aproveitar a farta infraestrutura de mobilidade urbana. Destaca-se também, a releitura de arquiteturas orientais contemporâneas e a incorporação de suas premissas nas decisões projetuais como: transparência, simplicidade, flexibilidade, espaços de transição, entorno, luz e jardins. Dessa forma, a composição volumétrica foi composta por 3 elementos: A “torre”, o auditório e a passarela que os envolve e conecta, ao passo que possibilita um percurso transversal pela quadra e revela a escondida Praça Virgílio de Melo Franco. Tal permeabilidade contribui para a vitalidade desse equipamento público e integra sua área arborizada ao complexo. Nesse âmbito, a passarela passa simbolizar o conceito japonês MA (間) que de forma simplificada pode ser entendida como intervalo de tempo ou espaço entre dois elementos, representado pelo sol (日) no meio de um portal (門)


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