• Autor Renata Guimarães Gomes
  • Ano 2020/1
  • Localização -22.857839, -43.244792
  • Orientador Juliana Sicuro
  • Coorientador Diego Anibal Portas
  • Resumo

    O trabalho parte do interesse em investigar como áreas livres e espaços públicos podem contribuir para fortalecer a resiliência urbana em comunidades autoproduzidas. O caso de estudo reside em um recorte territorial feito sobre o Complexo da Maré, compreendido entre as vias expressas Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela. Nele, são reconhecidas duas malhas visivelmente contrastantes, identificadas nesse trabalho como grão fino e grão grosso. Ao perceber que esse contraste, assim como as demais barreiras presentes no território, reforça o estigma sofrido por comunidades consideradas “informais”, o trabalho busca entender como diluir o limite entre a malha planejada e a autoproduzida. Nesse sentido, identifica diversos terrenos ociosos ou subutilizados, dentre os quais, escolhe atuar sobre o que mais se insere na dualidade apontada. Sobre esse terreno, o trabalho busca projetar áreas livres e espaços públicos que incorporem o repertório construtivo, material e tipológico do tecido autoconstruído e industrial. A Estação Parque Maré, portanto, consiste em um projeto de conversão do edificado pré-existente em um condensador vertical de atividades coletivas de acesso público, conectado a fitas perpendiculares, que emolduram a estação de transporte coletivo, através de mezaninos que multiplicam e diversificam as experiências espaciais abertas, ao mesmo tempo que se relacionam com áreas livres arborizadas.


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