• Autor Pedro Vitor Ribeiro Costa
  • Ano 2020/4
  • Coorientador Maria Ayara M. Perez
  • Resumo

    O trabalho inicia uma investigação do território periférico a partir da vivência de 8 empregadas domésticas. 8 moradoras da cidade de Magé, cidade pertencente a região metropolitana do Rio de Janeiro, que possuem o cotidiano marcado pelo movimento pendular. A partir de entrevistas e relatos se constrói uma cartografia que conecta a história do território à memória das protagonistas, numa busca por compreender a rotina e as horas vividas diariamente. A narrativa percorre diversas escalas e camadas e passa revelar as estruturas coloniais preservadas pela morfologia urbana e espaços projetados. A pesquisa se volta, então, para o ato de projetar e expõe a necessidade de questionamento de modelos hegemônicos para construção de novas formas de compreensão do corpo, espaço e tempo na arquitetura. O processo é compilado no protótipo de um livro, marcado pelo cruzamento de diversas formas de linguagem e apreensão da realidade. Um ensaio prático-teórico que se compromete mais com a provocação de novos questionamentos do que com o anseio por respostas.


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