A proposta é reaver a cidadania dos moradores a partir da requalificação de espaços públicos juntamente com a implementação de uma estrutura permanente. Pensado a partir da adaptabilidade e do aproveitamento de seus espaços, a edificação ocorre acontece sob uma cobertura habitável que comporta uma praça suspensa acontecendo sobre o programa térreo. Os usos são divididos tentando atender as demandas diurnas e noturnas, e com princípio de que a arquitetura permita uma construção coletiva do espaço, oferecendo diversificadas áreas de lazer e atendendo a comunidade a partir da cessão de espaços. Contando com uma área de quiosques com dispositivos expansíveis que tem por fim atender a microeconomia local e outra com equipamentos sociais/culturais, as soluções buscam que o equipamento possa atender a comunidade em diversas esferas. O foco do trabalho é fornecer os equipamentos que permitam o exercício da civilidade por parte da população da Barreira, ao oferecer uma edificação que reflita as características da arquitetura líquida e que interaja com o espaço e seus usuários, não apenas buscando comportar as mais diversas possibilidades, mas se tornando parte legítima do meio a partir do abrigo as atividades locais.