O incêndio no Museu Nacional elevou à consciente público da sociedade a necessidade de debater diversas facetas que constituem a atualidade dos espaços museológicos brasileiros. Após o fogo, coube não somente ponderar sobre o que havia sido perdido mas também deliberar o que haveria de ser feito para memorar a perda e garantir que sinistros semelhantes não voltem a ocorrer. A emergência propositiva que cresce é de especial interesse para a comunidade acadêmica da UFRJ, tanto por ser gestora do Museu Nacional como também por comprometer-se à “refletir criticamente sobre a sociedade em que vive”. É também de especial interesse à cidade do Rio de Janeiro dado a oportunidade que um equipamento cultural desse porte tem como atrativo turístico, e à nação devido ao histórico da instituição como monumento à memória social, histórica e como seio da ciência brasileira. É através desse desafio imposto que venho apresentar meu trabalho, um dentre o campo de saber da arquitetura, uma proposta espacial para o Museu Nacional.