• Autor Maria Vitória Ribeiro Gomes
  • Ano 2019/2
  • Localização -22.977653, -43.334244
  • Coorientador Aline Pires Veról
  • Resumo

    Terceira maior comunidade do Rio de Janeiro com aproximadamente 88.000 habitantes, Rio das Pedras, em Jacarepaguá, tem como maior problemática os alagamentos constantes que afetam a região, além dos problemas ambientais que envolvem a poluição dos corpos hídricos e a falta de equipamentos públicos para uso dos moradores. Nesta região, a rápida urbanização, ocupando desordenadamente as margens do rio principal que atravessa a comunidade, o rio Das Pedras, e a Lagoa da Tijuca, causou problemas não somente no assoreamento e poluição dos corpos hídricos, mas também aumentou a geração de escoamento superficial das águas pluviais em dias de chuva, intensificando os alagamentos. Dessa forma, notou-se a necessidade de se trabalhar um equipamento de uso público multifuncional, que pudesse minimizar os impactos das chuvas por meio de um projeto resiliente, ao mesmo tempo que pudesse contribuir para a limpeza dos corpos hídricos e oferecer um amplo espaço de lazer para a população. Sendo assim, o Parque Linear Rio das Pedras surgiu como resposta aos problemas citados, tornando-se o cenário dos conceitos de conectividade e resiliência. Dessa forma, a partir do reconhecimento das preexistências e da problemática local, o projeto de Parque Linear teve seu início através do estudo do rio que atravessa a comunidade. Reconhecendo que o rio Das Pedras apresenta diferentes características ao longo de sua extensão, incluindo os diferentes graus de inundação e poluição que afetam a área, foram traçadas diretrizes de projeto que se dividem em quatro níveis de ação, sendo eles: nível 1 (preservar); nível 2 (desacelerar/limpar); nível 3 (reconectar) e nível 4 (fluir). Cada um dos níveis apresenta um projeto dentro do masterplan, onde se destacam principalmente a criação de uma wetland para limpeza das águas, praças de convívio e permanência, implantação de ciclovias para melhoria da mobilidade interna, e a criação de um píer onde funcionará o transporte aquaviário de ligação com a Barra da Tijuca.


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