• Autor Thaís Pena de Araujo Góes
  • Ano 2018/2
  • Localização -17.9, -57.45
  • Coorientador Igor de Vetyemy
  • Premiações Bienal Ibero-americana de arquitetura e urbanismo - Selecionado/2019
  • Resumo

    Localizada no Pantanal sul matogrossense, a 220 km de Corumbá, na margem esquerda do rio Paraguai, a Comunidade Barra do São Lourenço, é formada por 22 famílias. O acesso somente é possível por barco, em uma viagem de 26 horas partindo de Corumbá. Nesse contexto rural, o pulso de inundações é a principal característica deste Bioma. Um fenômeno natural essencial para a manutenção da planície pantaneira, mas que tem surpreendido as populações ribeirinhas, que sofrem com a falta de infraestrutura, e preocupado pesquisadores devido ao alto nível das águas. Com base no Plano de Prevenção, Mitigação e Adaptação aos impactos de eventos climáticos extremos no Pantanal, desenvolvido pela ONG ECOA, propõe-se uma habitação e implantação que busca estabelecer medidas de adaptação ao meio. A partir do sistema construtivo local, a palafita, associa-se um mecanismo de flutuação por eixos, como estratégia para resistir à cheia das águas. Para responder às condicionantes de transporte, rapidez de montagem e uso de materiais locais, de fácil acesso e baixo custo, foi proposto um sistema de estrutura modular 3m x 3m, que permite a replicabilidade e o crescimento da habitação conjuntamente ao crescimento da família e a necessidade de geração de renda. Com a prerrogativa de atender os elementos básicos necessários para melhorar as condições de saúde dos ribeirinhos, adotou-se três principais requisitos: geração local de energia, filtragem e armazenamento de água pluvial e tratamento dos resíduos.


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