• Autor Pérola Viegas Barbosa
  • Ano 2018/2
  • Localização -22.910493, -43.18501
  • Premiações ENANPARQ - Selecionado/2019
  • Resumo

    É a partir de uma reflexão acerca da banalização acerca da repressão no período ditadorial, que surge a proposta de um memorial em homenagem às 163 pessoas que foram assassinadas ou sofreram desaparecimento forçado no Rio de Janeiro durante o período Civil-Militar no país. O local escolhido é o complexo da Polícia Civil do Rio, que abriga a antiga sede DOPS/BG, o Palácio da Polícia Civil. O DOPS/GB tinha como função centralizar as informações, monitorar, reprimir e prender; ele era centro de tortura, prisão e um centro de triagem para presos.

    O projeto foi desenhado a partir de um percurso narrativo, com a intenção de mostrar as diversas facetas da repressão e opressão sofridas pelos assassinados políticos e suas famílias. A criação de um subsolo no Palácio permite que o percurso memorial comece abaixo do DOPS, levando o visitante ao Labirinto, e, em seguida, Rasgos que representam ‘eixos de repressão do Estado’, que interrompem o plano do Mausoléu no térreo do projeto, e criam caminhos que guiam o visitante até o Memorial da Ausência e ao Templo.

    No térreo, o percurso continua através da Praça do Confronto, o espaço expositivo das Carceragens existentes dentro do Palácio, passando pelo Museu da Resistência e Censura, culminando no Panóptico.

    O restante do edifício se completa com um programa voltado para o Acervo de documentos, um programa de Apoio às Lutas Sociais; uma Biblioteca e Midiateca; Espaços de Reunião, onde grandes grupos possam discutir e debater.


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