O projeto é uma crítica ao projeto de cidade pós boom imobiliário causados pela Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro,que destoa das preexistências e do clima carioca.A proposta é um ensaio sobre o habitar futuro na Zona Portuária.Busca-se a introdução de um objeto arquitetônico que dialogue melhor com o entorno,aproveitando suas potencialidades e reduzindo suas fragilidades.Visou-se criar dinamismo no entorno com uso é misto e diferentes layouts para possibilitar também diferentes habitantes. A área de atuação é na Avenida Venezuela e busca-se provar que outra solução para a Zona Portuária é a ocupação de tipologias ociosas ao invés de demolições,sem deixar de lado a qualidade da edificação. Seguiu-se diretrizes da etiqueta de sustentabilidade do INMETRO por ser adaptada ao clima brasileiro e ambas edificações obtiveram a melhor nora.Também foram realizadas simulações de consumo energético com o programa Rhinoceros e EnergyPlus,com o intuito de verificar a eficiência da edificação comercial.Foram propostos 3 cenários da envoltória:volumetria com curtain-wall e vidro low-e, volumetria com as janelas porém sem o brise e por último a edificação como proposta em sua integridade.Pôde-se comprovar que a opção com o melhor desempenho energético foi a integral reduzindo custos de operação em 12% quando comparada à fachada de vidro eficiente e 17% ao projeto sem brise,resultando em ambientes com maior conforto.