• Autor Larissa dos Reis Pereira
  • Ano 2017/2
  • Resumo

    O projeto proposto trata-se de uma unidade flutuante de apoio para as famílias ribeirinhas do Pantanal, sujeitas a periódicas inacessibilidades ao conjunto de atendimentos de cidadania devido as mudanças hidrográficas da região em questão e assemelháveis (região amazônica, lençóis maranhenses entre outras). O atendimento à população urbana já é dominado, porém, existem famílias distantes dos serviços públicos mais simples que podemos imaginar, como campanha de vacinação, farmácias populares e até mesmo retirada de documentos. O projeto, de função social, é uma oportunidade que elas têm de estar em contato com cidadania. O conjunto é formado por módulos de contêineres refrigerados, com aproveitamento dos aparelhos de ar condicionado já embutidos nele. Os contêineres utilizados são os que transportaram grãos e carnes para a região e que perderam a sua função principal e ali foram abandonados. Esses núcleos inicialmente ficam na Matriz (Porto Jofre) e dali são rebocados para os vilarejos mais afastados. A estrutura flutuante depende de um barco rebocador para locomoção. Quando apoitada, sua base é ligada a anéis presos em estacas no solo, evitando movimentações laterais. Esse recurso possibilita que o conjunto se locomova para baixo e para cima, dependendo da variação de nível da água. No caso das tempestades diluvianas típicas do Pantanal, o conjunto sobe e desce mas não sai pelo rio. Além de saúde, foi pensado em um auditório aberto para o público sendo usado para palestras, reuniões e projeções, trabalhos educativos ambientais. Uma central de distribuição de internet via satélite com laboratório de computadores para inclusão digital conectado à uma biblioteca comunitária. O desafio é otimizar o espaço sem prejuízo.


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