O presente trabalho procura reinterpretar o cenário da Baía de Guanabara por meio do desenvolvimento de um teatro flutuante que ressignifique seus pontos de atracação e pense a relação palco-plateia, entendendo a Baía como uma extensão do território fluminense. Os temas abordados são cenografia, teatro, paisagem e arquitetura efêmera. Um grande referencial é o Teatro del Mondo de Aldo Rossi, como exemplo de uma arquitetura flutuante que respeita seu contexto tanto histórico quanto urbano. Além da arquitetura de Rossi, é discutido o conceito de cidade análoga, por ele usado. Como metodologia foram escolhidos cinco pontos para a atracação do teatro e cada ponto foi analisado como uma analogia do próprio espaço. Como resposta, o teatro flutuante se apresenta flexível e itinerante.