• Autor Leila Beatriz Rosa Guimaraes
  • Ano 2017/2
  • Resumo

    “(...)Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos, enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é promessa de tudo. É minha obra, livre de mim. (...)” (HERBERT DE SOUZA, sociólogo). O Abrigo A Minha Casa é uma instituição que existe desde 1979 com uma proposta pedagógica e psicológica. Reconstruindo vínculos e criando em cada criança e jovem atendido o senso de cidadania. Este trabalho visa propor uma nova estrutura para o abrigo A minha casa, localizado no bairro de Campo Grande no Rio de Janeiro, que acolhe crianças em situação de risco, pessoal ou social e/ou abandono de ambos os sexos, de 1 á 15 anos. Com a justificativa de que o caráter aparentemente provisório das decisões judiciais, fazem com que a maioria dos abrigos seja instalada em edificações adaptadas ao uso, não sendo exploradas as potencialidades do ambiente. Prioriza-se, basicamente, o atendimento emergencial (saúde e alimentação). O abrigamento torna-se um momento crítico no universo do usuário. O abrigo de permanência continuada deve substituir os laços de parentesco e o cotidiano familiar. Nesse trabalho pensamos em maneira de redistribuir um espaço no terreno ocioso que hoje pertence ao abrigo, fazendo disso um estudo de uma ocupação para o mesmo. Foram consideradas quastões como a carência de abrigos com acessibilidade e a possíbilidade de flexibilidade de espaços para o mesmo.


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