• Autor Tamiris de Almeida Bandeira Araujo
  • Ano 2017/1
  • Resumo

    Com análises feitas sobre a atual situação das unidades CAPS na cidade do Rio de Janeiro, foram levantadas duas problemáticas: Não há qualquer unidade CAPS na região Central do Rio de Janeiro (AP 1.0) e todas as suas unidades são adaptadas em espaços limitados, subdimensionados, que muitas vezes não conseguem atender ao programa mínimo para uma melhor qualidade do seu funcionamento. As análises de ambas as problemáticas, originaram e conduziram as diretrizes iniciais do projeto. Buscou-se então, um terreno que atendesse a demanda de um espaço de qualidade para os seus usuários na área central da cidade do Rio de Janeiro. O terreno escolhido, de fácil localização, entre a Rua do Teatro e a Rua Sete de Setembro, possui um entorno diversificado de usos e boa cobertura de transporte público. Após tais definições, optou-se por formalizar uma malha projetual que estabelecia relação direta com o limite do terreno, e consequentemente com a rua. Esta malha por sua vez, origina não só a volumetria da construção, mas toda a distribuição e segmentação de espaços internos. Distribuição esta, que conta com um pátio interno para melhoria do conforto térmico e visual; uso de pé direito duplos com mezaninos e áreas abertas ao uso na cobertura. No tocante a fachada foram considerados gabaritos e ritmos que respeitassem o entorno histórico, sem refutar ao desejo de contemporaneidade da construção que conferia seu destaque em relação ao seu contexto. Todas essas diretrizes representam partes integrantes do pensamento projetual, fazendo-se presentes durante todo o processo, desde o início até a finalização do projeto, visando a qualidade de espaços, usos e fluxos para seus usuários.


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