O centro da Pavuna, característico nó formado por estações de metrô e trem, viaduto, ponto final de linhas de ônibus municipais e intermunicipais e tradicional comércio de rua, carece de intervenções urbanas e sofre com a desordem das linhas de ônibus, após a demolição da antiga rodoviária, e conflitos espaciais envolvendo ônibus, pedestres e feirantes. O projeto proposto não só é o Terminal Urbano da Pavuna, que visa a concentração das linhas, como também um conjunto de intervenções no espaço público vistas como necessárias para reorganização espacial e melhorar a qualidade dos pedestres, que englobam os usuários dos modais de transporte, e assim resolver os conflitos de espaço. O Terminal, implantado na quadra mais próxima das estações, não só permite uma integração mais efetiva dos usuários nos meios de transporte, como incorpora cultura local e gera novos espaços públicos que não só contribuem para a qualidade ambiental do projeto como combate a aridez do bairro com os novos espaços verdes. A forma curvilínea do objeto arquitetônico é resultado da necessidade de criar um espaço aberto, com aproveitamento de luz e ventilação natural, controle visual e experiências sensoriais.