A proposta é criar uma unidade de integração social no bairro do Galeão, Ilha do Governador, visando a complementação da educação. Portanto, pretende atender as crianças e adolescentes (Aprox. 6 a 18 anos) que estudam no entorno imediato, totalizando uma demanda de aproximadamente 2.000 alunos. Além disso, busca atender a demanda por lazer e cultura da Vila Joaniza, favela existente no entorno, na qual residem aproximadamente 50.000 pessoas. Atualmente o terreno é utilizado pelo órgão Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Porém, existe um processo de descentralização dos espaços socioeducativos e a Escola João Luiz Alves (Parte do terreno) será desativada porque não está dentro dos parâmetros do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo). Os edifícios da Escola João Luiz Alves são exemplares neocoloniais lusobrasileiros (1926) e apesar de terem uma enorme relevância arquitetônica, os edifícios não são tombados por nenhum órgão público. A ideia do projeto é manter as fachadas dos exemplares, modificando a sua disposição interna para adequação ao novo uso, como por exemplo: Oficinas, Espaços Multiusos, Biblioteca, Informática, Música, Fotografia. O projeto também busca integrar o entorno através dos espaços livres criados, visto que o bairro é formado por espaços que necessitam de segurança, por isso a maioria dos lotes é murada, o que dificulta a vivência de bairro.