O presente trabalho busca compreender as diversas relações e problemáticas existentes no centro de Campo Grande, e resolvê-las à nível da pequena escala urbana. Um estudo relacionado aos transportes existentes, sua complexidade e descentralização, a divisão e fracionamento provocado pelo principal eixo de ligação (a linha férrea), as relações entre o pedestre e o lugar nos levou à busca por uma solução que visasse a eliminação dos muros da linha férrea, uma maior integração entre os dois lados (norte e sul) e maior arborização viária. O estudo da topografia existente e da grade da linha férrea mostrou a existência de uma declividade variável entre 0,5% e 1,5%, levando-o à proposta de uma escavação para que o trem seguisse o trajeto plano até o centro de Campo Grande à nível inferior suficiente para travessia do pedestre ao nível da rua, e a partir dali retornar, sob a inclinação de 2%, ao nível existente. A partir desta solução desenvolve-se a integração subterrânea entre trens e ônibus (estação e rodoviária), uma praça sobre laje e uma nova rodoviária ao norte para que seja atendida a demanda dos ônibus existentes.