• Autor Glaucia Ferreira da Silva
  • Ano 2013/2
  • Resumo

    A reinvenção consiste em criar algo a partir do que já existe, mas não representando-o e sim, resignificando-o. A intenção deste projeto não é anular o caráter atraente e perturbador da ruína, mas reforçar a experiência memorial possibilitada por ela através de intervenções arquitetônico-paisagísticas que permitirão o exercício da poética e as indagações acerca desse objeto, assim como a reflexão sobre sua continuidade na paisagem urbana. Essas intervenções não buscarão apagar suas marcas temporais, pois o valor de antiguidade é um estímulo a uma outra experiência desejada distante daquela que alude apenas aos valores históricos de um bem restaurado, o que a torna muitas vezes pronta e objetiva. Logo, restaurar a ruína e privatizar seus usos não constitui a única alternativa de preservação. Esse novo espaço no limite entre arquitetura e paisagem, público e privado, apresenta-se também como forma de promover sua reinserção urbano-paisagística e social. A elasticidade entre essas duas disciplinas criará novos percursos no lugar, será um espaço para o vagar descompromissado, para a fuga dos fluxos de movimento agitado do entorno ou para acolher intervenções artísticas de caráter transitório, como performances, arte urbana ou teatro de rua experimental. Palavras-Chave: Ruína, Espaço Público, Paisagismo, Intervenção


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