Resumo
A Zona Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) é uma área em constante transformação, composta por 22 cidades, e possui problemas de mobilidade urbana, seja dentro das próprias cidades, seja nas vias intermunicipais que interligam essas cidades. O tema de Transporte Hidroviário em específico, é uma questão preterida e sucateada ao longo dos anos pelo poder público que investe e incentiva outros meios de transporte por motivos diversos, não explorando a potencialidade do uso de barcas e a extensão da Baía de Guanabara. O presente trabalho busca propor diretrizes para o resgate e expansão da malha hidroviária, que atua de forma escassa, quando poderia ser uma opção de transporte promissora para a sociedade, a economia e ao meio ambiente. As diretrizes são divididas em 3, que são: Oferta Adequada, de quantidades de barcas, capacidade das barcas, quantidade de linhas e estações e padrões de conforto; Integração, dentro da própria estação de barcas, entre as linhas de barcas e com outros modais de transporte, quando possível, como trens, metrô, BRT e ônibus; e Incentivo ao Uso de Bicicletas, que promovem saúde e bem-estar para o indivíduo, otimiza o trânsito reduzindo congestionamentos e acidentes de carro, além da redução de emissão de CO2. A região de Ramos, foi escolhida para uma análise mais aproximada de viabilidade de aplicação e servindo como Estação Modelo para desenvolvimento de outras.
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