• A brecha do resíduo infraestrutural na reapropriação dos espaços públicos da Barra da Tijuca. retornar à pesquisa
  • Autor Beatriz Villar Gomes
  • Ano 2024/2
  • Localização -2.3, -43.346
  • Resumo

    O plano piloto para a Barra da Tijuca e Baixa da de Jacarepaguá, elaborado em 1969 pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa a partir dos princípios da arquitetura moderna, resultou em uma área de caráter extremamente rodoviarista e hostil para pedestres. A especulação imobiliária fez com que o bairro fosse ocupado majoritariamente por condomínios privados, que vendem a ideia de segurança e exclusividade, encontram internamente com suas próprias áreas de lazer e oferta de serviços, fazendo com que os espaços públicos em si sejam negligenciados. O que sobra do bairro para além das avenidas, dos condomínios fechados e shopping centers? As poucas praças, canteiros e calçadas disponíveis entre muros, grades e cancelas se transformam em espaços de permanência para parte da população que trabalha e frequenta o bairro. A população pendular da Barra da Tijuca vêm criando brechas para o aproveitamento desses resíduos infraestruturais. O presente trabalho busca explorar as possibilidades do projeto urbano levando em conta os resíduos infraestruturais existentes no trecho conhecido como Parque das Rosas, entre a Av. das Américas e a Av. Lúcio Costa, estabelecendo novas conexões e introduzindo caminhabilidade em um bairro feito para veículos.


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