Com o intuito de estudar que papel a arquitetura e o urbanismo podem assumir para apoiar a reforma agrária, o trabalho entrou em contato com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra para realizar um estudo de caso em um de seus territórios ocupados, os assentamentos Terra da Paz e Roseli Nunes, e realizou um levantamento de demandas construtivas e urbanista de seus moradores, além de extrapolar possíveis áreas de atuação a partir de visitas à esse território. Logo, com dados reunidos a partir da pesquisa teórica e as visitas citadas anteriormente, foram analisadas as tipologias construtivas e configurações espaciais dentro desses assentamentos, o motivo das mesmas existirem e a sua relação com a reforma agrária como um todo, demarcando um percurso definido por pontos de interesse e uso coletivo, ou pontos de vulnerabilidade social, causada pela falta de endereçamento do assentamento e vulnerabilidade infraestrutural, devido ao constantes alagamentos e clima instável da região. Tal percurso se tornou o objeto do trabalho e os pontos que o definem são localidades de futura intervenção de futuras etapas.