Este trabalho explora o uso da realidade virtual como ferramenta de preservação do patrimônio arquitetônico, tendo como objeto de estudo o Theatro Casino e o Casino Beira-Mar. Projetados por Archimedes Memória e Francisque Cuchet para a Exposição Internacional de 1922 no Rio de Janeiro, esses pavilhões foram demolidos precocemente em 1937. Através da virtualização, propõe-se um novo acesso a essa arquitetura perdida por meio de um passeio em realidade virtual pelo exterior do edifício, com visualização da fachada principal e das fachadas centrais. Discute-se a relevância histórica e cultural desses espaços, bem como a importância de oferecer à sociedade a possibilidade de explorar essa arquitetura perdida, promovendo uma conexão digital com um legado construtivo significativo. Este estudo utilizará como base metodológica a Carta de Londres, um documento patrimonial que define princípios para o uso de métodos de visualização computadorizada, garantindo que o trabalho final seja considerado um patrimônio digital. Além disso, sugere-se que essa abordagem seja utilizada para preservar e explorar outras arquiteturas históricas que não existem fisicamente, destacando o potencial da realidade virtual em resgatar e valorizar patrimônios arquitetônicos extintos.