• Autor Viviane Figueiredo Albernaz
  • Ano 2017/1
  • Coorientador Daniel Nardelli
  • Resumo

    Com a REFORMA PSIQUIÁTRICA (2001) que determina o fim das longas internações em hospitais psiquiátricos, a rede pública de saúde encaminha os pacientes ao CAPS, Centro de Atenção Pscicossocial que, ao buscar a reinserção dos pacientes na sociedade, constitui-se em uma nova proposta ao tratamento psiquiátrico tradicional. As internações se dão apenas em casos de emergência e/ou extrema necessidade, e por curto período de tempo. Na maioria das vezes, contudo, o CAPS é erradamente visto como um edifício feito apenas para tratar pessoas com doenças mentais, quando na verdade deveria ser um espaço que possibilite a integração com a sociedade por meio de atividades, oportunidades e suporte para que os usuários interajam com a população. Por ser um novo aparelho urbano nas cidades do Brasil, a rede existente de CAPS não supre as necessidades da população, além de nem sempre fornecer espaços adequados. Nesse sentido, este projeto busca propor o preenchimento dessa lacuna em consonância com as premissas da Reforma Psiquiátrica. O projeto se localiza no Estácio, bairro da zona norte do Rio de Janeiro e próximo ao centro da cidade. Visa atender a população dos bairros Estácio, Rio Comprido, Tijuca, Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú, Vila Isabel, Maracanã e Catumbi. A ideia central do projeto é a de colaborar espacialmente com as terapias feitas pelos usuários e chamar a população para dentro do CAPS. Para tanto, o programa proposto foi dividido entre cuidado médico, administrativo, de serviços e social, recebendo este último uma importância estratégica.


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