Este Trabalho Final de Graduação em Arquitetura e Urbanismo busca questionar a ideia de “casa” para além da estrutura física e construção de estabilidade habitacional, referenciado o sentido de “lar” para questões afetivas e de contínua mobilidade nas formas atual de habitar, atualizando a possibilidade cultural nômade. Mostrar, num primeiro exercício através de fotografias, desenhos a mão livre e depoimentos familiares, os fragmentos das memórias e vivências pessoais de quem já morou em mais de 20 casas na grande região de Jacarepaguá compõe um aprofundamento sobre a percepção e os relacionamentos espaciais, atitudes fundamentais para projetar arquitetura e urbanismo. A proposta pretende explorar o cruzamento entre a arquitetura, afetividade e experiência de moradia, perguntando ao morador: quais foram os espaços que deram sentido às formas de viver? Quais vivências e memórias das casas fizeram sentir pertencimento de um espaço próprio? Quais elementos da casa carregam essa lembranças de vínculo social com construção de um lar ? O presente trabalho busca aprofundar a prática afetiva no exercício profissional da arquitetura e urbanismo, enfatizando a humanização do espaço físico e a afetividade do cotidiano, através de uma análise sensível das referências pessoais de moradia. Assim, este estudo proporcionará modos de agir e relacionar a arquitetura aos futuros usuários com seus elementos essenciais para a construção de uma casa que possa vir a ser um lar.