O presente Trabalho Final de Graduação, estuda a relação do espaço escolar para a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Tem como objetivo demonstrar que o espaço arquitetônico escolar pode minimizar ou potencializar comportamentos estereotipados do TEA. Com vista na educação de qualidade por direito, este trabalho visa propor soluções projetuais, incluindo acréscimos e adequações no espaço físico de escolas preexistentes, como uma das formas de garantias de contemplar uma educação de qualidade para os alunos diagnosticados com o Transtorno do Espectro do Autismo. Esse estudo além de ser de extrema relevância, é bem atual, visto que observa-se um crescente número de diagnósticos do TEA. De acordo com as estatísticas de 2023 do órgão de saúde Centers for Disease Control and Prevention (CDC), uma a cada 36 crianças são diagnosticadas com TEA. Isso se dá principalmente às mudanças de protocolos de saúde, existe uma maior facilidade na identificação das características e classificação do grau do TEA em seus manuais. Tomando como base o município de São João de Meriti do Rio de Janeiro para a aplicação do projeto, parte-se de um programa mínimo de necessidades que possa incluir e adequar os espaços das escolas preexistentes. Deste modo, o trabalho tem como embasamento a neuroarquitetura, que apoiada em estudos da neurociência ligada a arquitetura, possa vir a contribuir no neurodesenvolvimento e no progresso educacional de crianças com TEA.