Uma universidade verdadeiramente inclusiva, deveria incluir a possibilidade de alojamento para os estudantes. Na UERJ existe um movimento intitulado Ocupa UERJ que pressiona a gestão da universidade para prover esse tipo de habitação temporária para os estudantes. Numa pesquisa realizada a partir de dados retirados do DATA UERJ e um formulário divulgado para os alunos, foi constatado um percentual de 43,38% de pessoas com renda de até 3 salários mínimos, incluindo bolsista e não bolsistas. Dentre aqueles que preencheram o formulário, 64,5% residem a mais de 10km da Universidade e 75% tem renda Familiar abaixo de 3 salários. Meu projeto pretende utilizar um imóvel já pertencente a universidade para prover essa demanda. Como o Imóvel está a uma distância de aproximadamente 4 km do Campus Francisco Negrão de Lima (UERJ), também faz parte da proposta a elaboração de uma ciclovia interligando-os, sendo um trecho dela construída em cima do canal da Avenida Paulo de Frontin. O custo do projeto é relativamente baixo por ser uma adaptação de um edifício ocioso já pertencente a universidade, o antigo CAp UERJ, localizado na Rua Santa Alexandrina, Rio Comprido. Com um projeto de arquitetura contemporânea que respeita os índices de acessibilidade, contém unidades PNE, como também proporciona espaços de convívio social como áreas de estudo, lazer e áreas verdes. Além disso, contempla áreas de apoio aos estudantes, como refeitório e unidades dedicadas a estudantes com crianças e uma creche.