O trabalho busca subverter a dominância da percepção espacial imagética por meio de experimentos e provocações sensoriais. Cada encarte apresenta um exercício, pensamento ou proposição, incentivando o leitor a problematizar sua vivência urbana. Inicialmente, o sentido da visão é questionado, abordando estigmas associados à luz e à imagem no cotidiano. Em seguida, o campo sonoro assume protagonismo, destacando a vulnerabilidade do corpo em sua interação com o ambiente urbano. A Praça Iaiá Garcia é utilizada como laboratório experimental, elucidando aspectos universais presentes a todo momento em todo lugar. A música é incorporada como instrumento de leitura da cidade, enquanto o cinema dissocia a percepção espacial em planos, permitindo um entendimento e problematização das relações entre eles. "Cidade Vibrante" extrai as vivências urbanas que estão ao nosso alcance, mas não podemos ver.