O trabalho em questão tem como objetivo trazer para discussão o “ habitar” a partir da moradia compartilhada. De acordo com os dados revisados pela Fundação João Pinheiro, ano base de 2019, o déficit habitacional em todo o Brasil estava em 5,8 milhões de moradias. Financiamento ainda condiz com a realidade? Tem crescido como alternativa o compartilhamento de habitações (coabitação) entre residentes não-aparentados, em que ambientes como cozinhas, salas de convívio, salas de trabalho e banheiros são coletivizados, e os espaços privativos são reduzidos. Trata-se de uma maneira de promover a conexão entre indivíduos e um maior senso de comunidade. O projeto irá requalificar um edifício ocioso existente no Centro do Rio de Janeiro, no bairro Saúde, adaptando para um sistema de coabitação. Os “millenials”, ou Geração Y, são os jovens que se preocupam menos em “ter” e mais em “usar”, eles vêm ditando novas regras no mercado, aumentando o compartilhamento fazendo com que empresas como a Netflix, Uber, 99, bike itaú e outras, cresçam com esse novo estilo de vida. O projeto busca estudar, entender e aplicar na arquitetura esse novo estilo de vida como molde e oferecendo para todos que se propoem a viver esse novo estilo.