• O eixo que não é: da violência lenta para a infraestrutura verde na Baixada Fluminense retornar à pesquisa
  • Autor Isabela Maria Lessa Martins
  • Ano 2023/2
  • Tema(s)
  • Resumo

    Os eixos territoriais são grandes vetores de adensamento da malha urbana. Suas características em comum de conformação da paisagem, além de sua condição multiescalar enquanto elemento metropolitano com reverberações locais, permitem o seu entendimento como unidades de paisagem e como direcionadores do planejamento urbano. No caso das periferias metropolitanas, esses eixos, ao invés de terem seu potencial de planejamento aproveitado, se tornam os principais distribuidores de violência lenta pelo espaço — com seus efeitos mais ostensivos visíveis no campo ambiental e nos desdobramentos da emergência climática. Sendo assim, o projeto propõe a subversão do eixo ferroviário como um agente de recuperação da paisagem urbano-ecológica, por meio da demolição de seus muros e da transformação de toda sua extensão em um corredor verde. Além disso, tendo em mente o potencial dos modais de transporte como espaços de aparecer, o subsolo deste eixo ferroviário se transforma em um palco de diferentes possibilidades de ocupação através de equipamentos públicos, que vão atender a uma dimensão política de coletivização dos espaços.


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