Em resposta ao atual cenário do Centro do Rio e, baseado nas diretrizes do Reviver Centro, a proposta visa a requalificação do Edifício Avenida Central por meio da inserção de habitação social e espaço educativo ao programa comercial existente, além do desenvolvimento de um equipamento urbano que dialogue tanto com o futuro uso da construção, mas também com o desenvolvimento sustentável e a aplicação de inovações tecnológicas. Para isso, o projeto propõe a implantação de uma fazenda urbana vertical na edificação. Esse novo conceito de cultivo se baseia na técnica de aquaponia para a produção de alimentos de forma mais ecológica, a partir da redução de perdas em função de um ciclo fechado. Essa ideia também é aplicada ao programa do edifício, o qual possui todos os seus usos relacionados entre si. A escolha pela edificação projetado por Henrique Mindlin em 1961, se dá em razão do seu simbolismo para a região desde sua inauguração. Devido ao seu pioneirismo, seja por sua linguagem arquitetônica modernista, seja por sua materialidade estrutural ou pelos sistemas e equipamentos utilizados; o arranha céu mais alto da época representava a modernidade dos edifícios comerciais. Desse modo, mediante à sua representatividade no que diz respeito a tipologia predominante na região, o edifício espelhado, após intervido, servirá como exemplo e estímulo para que outras edificações semelhantes passem pelo mesmo processo de requalificação.