O tempo, a qualidade e a maneira que a população da zona oeste se comunica com o resto da cidade não é igual a maneira que outras partes do Rio de Janeiro se comunica. As partes mais extremas da zona oeste (Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba) lidam com muitas baldeações, transporte precário e insegurança. E as partes mais próximas do centro (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Taquara) são partes com muito congestonamento de trânsito, pois são bairros que em um espaço de tempo muito curto se adensaram muito e pouco foi feito do ponto de vista da mobilidade urbana para estes locais principalmente quando se trata de transportes não rodoviários. O próprio BRT atende de maneira muito ineficaz o esta região da cidade, e sua comunicação com outros modais de transporte também é extremamente prejudicada. Além disso, a comunicação do BRT atual com os modais de Metrô (no terminal Jardim Oceanico) e de Trem (no terminal Campo Grande) precisa ser mais integrado formando pontos de transferências nestas estações de forma mais expressa. O acesso para as estações dos outros modais precisa ser mais “seamless” (inglês: sem costura). A integração por meio arquitetônico desses modais pode ser um benéfico para a mobilidade dos moradores da Zona Oeste como um todo. O centro de Campo Grande possui uma característca muito forte de comércio tanto do ponto de vista formal quanto informal. O Calçadão de Campo Grande é um ponto focal próximo a estação de trem e por sua vez não possui grande conexão com a rodoviária e a estação de BRT de Campo Grande, que estão no mesmo local. Essa conexão prejudicada entre essas duas estações, se deve a uma mistura de falta de conexão com o calçadão, o comércio local e as vias de trânsito de carros ali existentes. A convergência desses pontos faz com que nos horários de rush no dia a dia tudo acaba ficando super congestonado, não só os carros, mas as pessoas também. E fora do horário comercial essa passagem pelas empenas cegas e vias estreitas mal iluminadas torna este local inseguro.