Atualmente temos à disposição uma grande quantidade de softwares arquitetônicos e de programação disponíveis e uma ampla oferta de dados urbanos e sociais. No entanto, vemos que o planejamento das cidades ainda é muito dependente de conceitos do século XX. O uso dessas ferramentas digitais podem auxiliar no processamento de desses dados de maneira mais eficiente e convertê-los em soluções que consigam resolver os problemas urbanos e sociais, sempre aliados à visão do arquiteto e urbanista. Dito isso, na cidade do Rio de Janeiro temos um grave problema de desigualdade social e urbana, onde o Centro e a Zona Sul concentram a maior e melhor parte dos equipamentos urbanos, tais como saúde, educação e lazer, além da maior presença comércio, empregos, serviços, entre outros. Isso exige um constante movimento pendular da maior parte da população carioca , onde a nossa infraestrutura de transporte público não sustenta. Além disso, a perpetuação dessa única centralidade enfraquece os outros centros urbanos locais, cristalizando e estimulando essa desigualdade. Portanto, seria possível encontrar um modelo (algoritmo) de estudo, análise e simulação (propostas) que ajudem nos desenvolvimento urbano, social e econômico dessas centralidades? Este trabalho se propõe a investigar o potencial do design computacional na busca por cidades mais igualitárias e de qualidade.