A cidade do Rio de Janeiro possui uma grande importância no contexto cultural global, sendo reconhecida em 2020 como a 1ª capital mundial de arquitetura pela UNESCO. A capital carioca é reconhecida como patrimônio cultural desde 2012, pela UNESCO devido ao seu conjunto de bens históricos e culturais. Decorrente dessa notabilidade e de seu valor artístico, histórico e natural, é fundamental a preservação dos bens tombados no Rio de Janeiro. Neste âmbito, preocupa-se a falta de manutenção e de investimentos na preservação de alguns patrimônios em comparação às novas construções que tendem a acompanhar as transformações urbanas. Por isso, o projeto propõe manter o edifício antigo, dando-lhe o uso social por meio do restauro sustentável que estimule a revitalização do centro e o desenvolvimento da sua infraestrutura existente. Entende-se que a sustentabilidade não se limita apenas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos, mas também às estratégias inovadoras para construções antigas, explorando o aperfeiçoamento da técnica construtiva. Assim, o patrimônio pode ser um exemplo de reuso e um facilitador na redução de resíduos urbanos, no consumo de energia e na emissão de carbono. Por essas razões, a proposta fomenta o restauro sustentável em um bem tombado no Centro do Rio de Janeiro, levando em consideração o contexto e as forças que o bairro oferece. O prédio destinado como objeto de estudo é o antigo Instituto de Eletrotécnica e Comunicação da UFRJ, construído nos primeiros anos da República. O projeto apresenta o embasamento teórico sobre a importância da preservação do patrimônio, seguido do levantamento das ações públicas dos bens na cidade carioca, contextualizando a infraestrutura do centro. Por último, o trabalho se direciona à análise do antigo Instituto de Eletrotécnica e Comunicação da UFRJ e os resultados da investigação para o desenvolvimento da fase seguinte do Trabalho Final de Graduação (TFG).