O objetivo deste projeto é expandir o território educacional para este espaço. Em 2016, foi publicada a Lei 13.278/2016, que torna as artes visuais, a dança, a música e o teatro disciplinas obrigatórias nos currículos dos níveis da educação básica. Mas na prática, os alunos são encaminhados para estas atividades como “extracurriculares” - que na maioria das vezes são pagas. A localização e o tema foram escolhidos devido à vivência pessoal e ao conhecimento orgânico de ambos. Para definir o terreno e o programa da escola - como o nº de salas, por exemplo - foi feita intensa pesquisa de campo, formulários e análises. A Região Oceânica é carente de equipamentos artísticos e culturais e a Escola irá abarcar 9 escolas municipais no território definido. Outros objetivos além do ensino das modalidades de dança, são: gerar renda através de convênios com escolas privadas; promover a cultura da dança para moradores da região; incentivar a produtividade de companhias independentes e academias privadas através do aluguel dos espaços e ampliar investimentos por meio de patrocínios culturais. Estes objetivos são desenvolvidos à medida que o programa é colocado em prática através de uma setorização clara em blocos de um ou dois pavimentos. Com rico programa e terreno de 8.600m², a Escola se torna um ganho para o bairro. As praças, os fluxos conectores gerados pelas galerias e a dinamicidade das fachadas com a estrada principal são os diferenciais deste projeto arquitetônico.