• Autor Nathália de Jesus Fernandes
  • Ano 2020/4
  • Resumo

    O processo de transição da sociedade até a implementação do conceito de inclusão social passou pela exclusão social, o atendimento segregado, a integração social, até atingir a inclusão. Inicialmente as pessoas portadoras de deficiência ou portadoras do transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, eram tratadas através de um discurso médico, o que acentuava mais a exclusão social, já que a deficiência era tratada como uma enfermidade. O ensino é a base da formação de um cidadão. A escola, assim como a família, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criança e do adolescente, para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A escola inclusiva simboliza o ambiente base da formação de um bom cidadão, sem distinção de sexo, idade, religião, etnia, raça, deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. Esta precisa ofertar a todos os alunos, assim como a comunidade, infraestrutura , acessibilidade e aprendizado de qualidade para auxiliar no convívio de qualidade entre aluno - aluno, aluno – escola e comunidade – escola, influenciando positivamente o convívio e o aprendizado. O objetivo do presente trabalho é a elaboração de um Projeto Arquitetônico Escolar Inclusivo, buscando o desenvolvimento de um programa de necessidades criado com o intuito de atender a especificidade de cada aluno, promovendo um ambiente que ofereça suporte aos alunos e também à comunidade do entorno. Procura-se expressar, por meio da Arquitetura, uma escola diversa, acolhedora e colaborativa, proporcionando o alcance de todos ao ensino fundamental regular, independentemente da existência de restrições físicas ou intelectuais.


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