Resumo
O trabalho, que se baseia nas novas diretrizes traçadas para o centro do Rio de Janeiro a partir do programa Reviver Centro, estuda como seria possível reformar estruturas existentes para sua readequação de acordo com a passagem do tempo. Escolheu-se, então, o edifício Terminal Garagem Menezes Cortes que, além de seu posicionamento chave na malha urbana e suas vastas dimensões, tem 90% de sua área reduzida ao serviço de estacionamento. A partir disso, estudos sobre novas formas de ocupação foram feitos sempre levando em conta o processo de demolição parcial da estrutura como ponto de partida, já que as rampas não seriam mais necessárias e era preciso iluminar e ventilar o interior do volume. Os primeiros dois pavimentos se mantiveram inalterados, pois a galeria comercial e o terminal já possuíam uma dinâmica com o exterior que atraía público para o edifício. O terceiro e quarto pavimento passaram a funcionar como um térreo elevado, com comércio e mercado nas áreas cobertas e com dois grandes pátios abertos que se abriam para os vãos criados. Do quinto ao décimo quinto sexto pavimento os andares foram loteados em unidades duplex nas quais seus proprietários poderiam ocupa-las da maneira que preferissem, garantindo total liberdade arquitetônica e de uso, pois não haveria qualquer restrição ou distinção entre residencial e comercial. Por último, o décimo sétimo pavimento foi ocupado por estruturas independentes em formato de galpão que garantiram mais uma área comercial.
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