O presente Trabalho Final de Graduação faz uma crítica ao atual modo como construímos a cidade, privilegiando os carros e ambientes fechados em detrimento das pessoas e espaços públicos, criando um ciclo de autovalorização dos espaços fechados e tornando os espaços abertos públicos desagradáveis, inseguros e monótonos. Motivado por uma lógica de especulação imobiliária que resulta em vazios urbanos, a área de estudo - a Baixada de Jacarepaguá - vem sofrendo pelo planejamento urbano espraiado, o qual necessita de elevados gastos em infraestrutura e manutenção, força a ocupação de áreas delicadas do ecossistema, além de promover a segregação socioespacial. Desse modo, o trabalho tem como objetivo principal consolidar o tecido urbano fragmentado da região do Centro Metropolitano através do desenvolvimento de um planejamento urbano sustentável, que busque uma escala mais humana, utilizando equipamentos públicos e espaços livres para articular, conciliar e integrar as diferentes realidades do seu entorno heterogêneo, combatendo a segregação socioespacial e valorizando os espaços livres e a vida pública.