• Utopias Urbanas para Duque de Caxias: Experimentações gráficas como forma de pensar espaços periféricos retornar à pesquisa
  • Autor Carolina Maia Contarato
  • Ano 2022/1
  • Localização -22.78847, -43.310342
  • Coorientador Bruno Amadei
  • Resumo

    Este trabalho tem como objetivo produzir representações provocativas de espaços de Duque de Caxias por meio do processo da utopia experimental. Entendendo os espaços da periferia de uma forma crítica e tensionando o debate sobre direito à cidade, a partir de uma crítica ao espaço metropolitano e do debate do entendimento da função da utopia dentro do campo de arquitetura e urbanismo. Compreender as lógicas que organizam as cidades periféricas e a relação de sua população com esse espaço é imprescindível para pensar em soluções para os problemas urbanos. Duque de Caxias apresenta historicamente problemas relacionados a infraestruturas urbanas básicas como falta de saneamento básico, mobilidade urbana, intensa poluição atmosférica, baixa arborização, entre muitos outros. Mas a resolução para esses problemas geralmente vem acompanhada do adjetivo “utopia”, como se fosse impossível ser diferente. A partir disso, o trabalho propõe o resgate da utopia no sentido da esperança Utilizando a utopia experimental de Lefebvre, funcionando de forma dialética entre o movimento de denúncia, da realidade concreta da cidade, e anúncio, da vontade do que ela pode vir a ser. Perpassa a disputa do imaginário, dos horizontes, do que pode ser o futuro das nossas cidades a partir da representação arquitetônica.


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